Caminhada. Sabe bem. Olho os campos, as velhas noras, as modernas antenas ao longe, as videiras e as árvores a prometerem frutos. Não há ninguém. Hoje, nem o pastor me acenou, nem as vacas estavam na rua. Gosto destes espaços, vazios de gente, plenos de promessas de que tudo há-de ficar bem.
Afinal, e apesar de muitos pesares, sendo que o maior é não ter filhas e netos comigo, esta reclusão imposta até me está a saber bem...
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