sábado, 4 de abril de 2020

RECLUSÃO

Caminhada. Sabe bem. Olho os campos, as velhas noras, as modernas antenas ao longe, as videiras e as árvores a prometerem frutos. Não há ninguém. Hoje, nem o pastor me acenou, nem as vacas estavam na rua. Gosto destes espaços, vazios de gente, plenos de promessas de que tudo há-de ficar bem. 





Caminho, sempre com o Zorba por companhia, e desfio pensares e sentires.
Afinal, e apesar de muitos pesares, sendo que o maior é não ter filhas e netos comigo, esta reclusão imposta até me está a saber bem...

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