Há lugares que nos/me fazem sentir bem. É o sentimento telúrico, tão marcante na obra de Miguel Torga, é a certeza de que há uma essência que nos influencia (se não nos determina). O Alentejo é o meu chão.
Hoje, a caminho do Monte, onde fui buscar borrego para a minha Páscoa solitária, enchi o olhar, a alma também, da essência deste chão.
Os campos estão lindos, salpicados de flores de muitas cores, o verde lavado brilha ao sol e as aves cantam incansáveis. Ir ao Monte é sempre muito bom. O poial na rua, as almofadas coloridas, a conversa com as pernas esticadas ao sol, ajudaram a quebrar esta reclusão imposta pelo maldito vírus.
Hoje, o dia há-de custar menos a passar!
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