Nada a fazer. Sou um caso perdido, assumo. Eu sei, racionalmente, que mesmo não concordando há, no quotidiano, situações com as quais tenho de lidar. E aceitar. Mas não consigo ficar indiferente, respirar fundo, seguir em frente.
Fico irritada e, às vezes, apetecia-me ser rã, saltar para um lago fundo e ficar lá em baixo sem ver o mundo cá fora.
Têm sido, nestes dias de confinamento, muitas chatices e desilusões! O on-line não me protege dos absurdos. Fujo como posso. Tranco-me no campo, recupero memórias
E lembro-me de ser miúda e, nesta mesma Serra apanhar estas ervas, utilizando o dedo polegar e o indicador, para as atirar às costas de amigas para saber quantos namorados seriam. Seriam o número de espigas que ficassem agarrados depois de sete saltos.
Às vezes, tenho muitas saudades do tempo em que acreditava no poder das espigas.
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