Calor excessivo, incómodo, doentio. É o mundo na loucura total, com 35º em Setembro.
Não gosto de calor, não gosto de Verão e adoro o Outono que não chega. Normalmente, quando a vida faz sentido, nesta época do ano começam a vestir-se de vermelhos e amarelos os castanheiros da minha serra, fazem-se as vindimas, o meu quintal cobre-se de folhas e as nozes caem da grande nogueira. Este ano, as uvas ficam passas por colher, as nozes caem de cansaço apenas, o vento fresco não sopra e eu ainda vou à piscina. Não gosto deste desacerto que apenas acerta com outros desacertos incómodos.
Não me apetece fazer a habitual marmelada, não tenho coragem para as arrumações, e a vontade de voltar ao trabalho também é pouca... O que me apetece mesmo, já que é o desacerto que impera, é ir para junto do mar, ter uma enorme janela e adormecer ouvindo as ondas. Apetece-me acreditar na magia, concretizar utopias e desmontar impossíveis. Enquanto o Outono não vem, apetece-me deixar que seja Verão na minha existência onde, tantas vezes, sinto que o Inverno se instalou.
Eu gosto do calor e do Verão, principalmente porque chegam as férias, as idas para a praia ou piscina, mas o calor excessivo acaba por cansar quando já estamos a trabalhar.
ResponderEliminarTambém não me apetece fazer arrumações, mas tarefas domésticas não é comigo!
Enfim, vamos vivendo e procurando um sentido para tudo.
Eu acho que se encontra...
Gosto dos seus textos.
Um abraço
O tempo anda meio fora do relógio e do calendário.
ResponderEliminarEste verão que ainda é, e está quase a deixar de o ser, tem sido bem acintoso na forma como deixa as suas marcas.
Pode ser que, para a semana, os dias de outono façam esquecer o calor "quente" deste verão.
Cumprimentos.