quinta-feira, 21 de abril de 2016

DEMAGOGIA

Se há coisas que me irritam, e há muitas, ouvir repetir frases feitas é uma delas. Hoje, aliás deste ontem, ando irritada com o senhor professor Santana Castilho. Estou farta de o ouvir condenar tudo, profetizar desgraças e insultar quem ousa tentar a diferença. Estou cansada da demagogia que o caracteriza e que alguns seguem.
Ao contrário do que faz o senhor professor, não vou enveredar pelo insulto grátis. O que eu gostaria era de saber quais os procedimentos que o senhor professor, que parece ser portador do dom da verdade, sugere para se combater o insucesso escolar. 
Já sei: - a culpa é dos alunos! Mas sabendo nós que não podemos reciclar os alunos, e que nem podemos fazê-los sumir no espaço, o que devemos, como profissionais, fazer? Cruzar os braços? Lamentar? Culpar as famílias? Repetir que as turmas têm muitos alunos?
Não tenho paciência para o professor Santana Castilho. Mas ainda tenho menos paciência para quem o reproduz sem questionar... Muito a sério, e porque penso que a Educação é um assunto fundamental e estruturante, creio que já é tempo de olharmos o insucesso e a Escola Pública com olhares antentos e preocupados.
Não tenho dúvidas que é na sala de aula que se constrói o sucesso e eu, (que nada gosto do PS...), reconheço que o senhor ministro,e concretamente o senhor secretário de estado, estão a fazer um esforço honesto e competente. 
Penso eu. Que não sou Professora,  não tenho dom da verdade, e acredito que qualquer esforço para melhorar pode fazer sentido.

3 comentários:

  1. Fui pesquisar um pouco sobre SC e descobri o seu blog. Só li o último post, incrível o tipo de linguagem para quem é professor. Transmitirá com certeza apenas conhecimentos da sua área, mas certamente mais nada!
    http://santanacastilho.blogspot.pt/

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  2. Não me sinto à altura para resposta conveniente a este post, ainda que, em geral, goste de Santana Castilho. Se o repetir é puro acaso, há anos que não o leio e não costumo decorar os escritos dos outros. A falar verdade até os meus me passam. Também não sou professora (curioso, pensava que era professora, parece-me ter lido que foi com os seus alunos em visita de estudo; mas pode ter sido engano meu, frequento outros blogues), mas já fui. Pronto, sou. Nunca se deixa de ser o que se foi. Também não sei muito do que faz o ministro nem o secretário de estado; mas li e ouvi dizer bem. São-me simpáticos, mas é só. E por simpatia não chego lá.
    Aguardo comentários mais elucidados

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    1. Sou professora sim. Não Professora... E sim, creio que o trabalho desenvolvido pela actual equipa do ME é válido e tem sentido!

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