A Torre de Belém fez 500 anos e eu, mesmo sem ser convidada, tive a sorte de ir à festa. A acompanhar-me, para além de centenas de pessoas, a fantástica banda da marinha que, juro, fez o meu sangue valsear! A Torre, como qualquer pessoa em dia de festa, parecia maior e mais bela e foi recebendo, com orgulho, os sucessivos video maps que recordaram os momentos mais marcantes da História de Portugal. Foi fácil identificar os descobrimentos, o terramoto de 1755, a ditadura de Salazar.
Mas foi emocionante, para mim que sou insuspeita, ouvir a Grândola Vila Morena ser cantada, quase como se fosse impossível calá-la, pelas centenas de pessoas presentes! Às vezes, quase acredito que o sonho de Liberdade é um componente do sangue...