quarta-feira, 23 de novembro de 2016

SAUDADES

Tenho muitas saudades dos meus netos. O mais crescido, o MB, faz amanhã sete anos e eu estou longe. Tenho saudades da pele deles, das conversas cheias de magia, da confiança deles em cada amanhã. Tenho saudades da mesa cheia de conversas cruzadas, da falta de sentido nalgumas respostas, dos pedidos para que faça aquele tal prato especial... Há sete anos, em Cambridge, fiz-me avó. Estava muito frio, nevou bastante, mas aquela criatura minúscula, no seu 1,900kg, aquecia-me o coração. Depois, o tempo foi passando, ele cresceu e, hoje, é um rapazinho curioso e bem disposto.
Agora, na noite fria, com a braseira ligada e o meu Zorba sobre os pés, lembro esse dia e as saudades doem com força demais...
Talvez eu tenha desrespeitado o destino; talvez tenha errado demais. Talvez eu devesse apenas estar feliz porque os meus netos são saudáveis e felizes. Mas, para além da razão, há esta emoção feita de memórias que, agora, dói e me rasga por dentro. 
Ah, se eu pudesse...

4 comentários:

  1. Hummm...o que faria se pudesse?

    Também tenho um MB mais velho.

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  2. Luisa, evito ter saudades, porque doem, já que o tempo não volta para trás!

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  3. Também tenho MB, mas mais novo! Acabei de recebe-lo...

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  4. Luísa tens toda a razão! Não tenho netos, mas sei como custa estar longe dos filhos. E tu estás longe deles todos....mas vem aí o Natal!!!!

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