sábado, 1 de janeiro de 2022

2022

 365 dias inteirinhos, cada um com 24 horas, mas podermos viver, ser Pessoa, sonhar, lutar, chorar, mimar, acreditar, rir. Uma quantidade fantástica de verbos para conjugarmos como formos capazes, como conseguirmos, dentro das circunstâncias de cada momento. Tenho muitos sonhos. Não exclusivos para 20222, a maioria já transita de anos passados, mas são sonhos. São dias a haver.

Para já, com urgência, quero voltar a poder viajar sem zaragatoas nem máscaras, gozando a liberdade que devia ser minha.  

Mas quero mais. Quero aposentar-me. Quero sair de uma Escola onde sou diariamente infeliz, esmagada pela rotina medíocre de que não ousa sonhar. Sempre disse que só me queria aposentar aos 70 anos, mas agora, porque as circunstâncias se alteraram, desejo a reforma com urgência. Porque a escola que defendo não se faz se proibições e papeis, de grelhas e fichas. Porque cada aluno é, para mim, uma Pessoa que merece o melhor e a quem, acredito, não podemos roubar o agora.

2022. Que narrativas iremos escrever, neste ano novinho em folha?

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