Desilusão? Não. Revolta calma, por paradoxal que tal possa ser.
Uma aluna, copiou um texto e entregou-mo. Não sei se é o facto de ela menosprezar a minha inteligência, achando que eu não daria por isso, se é o nem se ter dado ao trabalho de corrigir o português do Brasil, se é o facto de ser uma vigarice, uma trafulhice, que é tomada por normal. Por sem problema.
Para mim, tem gravidade e é, sim, um problema.
Muitos problemas, mesmo! É problema não se importar com a aprendizagem, tendo como objectivo conseguir uma nota a qualquer custo; é problema roubar o trabalho de outrem; é problema assumir a aldrabice como normal; é problema estar há 12 anos na Escola e ainda não distinguir o certo do errado, o Bem do Mal.
Esta miúda é das que gosta muito de falar em Direitos e Liberdades. Gosta de cartazes e campanhas. Ou seja, de pouco (ou nada) serve andarmos nas Escolas a fazer campanhas quando continuamos a permitir que os vigaristas cresçam ao nosso lado. E eu continuo a pensar que esta mudança de forma de pensar e agir, tem de ser trabalhada na Escola...
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