segunda-feira, 27 de julho de 2015

CASAMENTOS

O Verão é o tempo dos casamentos. Nos sábados, sobretudo, tocam buzinas, surgem cortejos e muitas noivas felizes. Olho-as e, em silêncio, rezo para que a vida não as atraiçoe...
Lembro, sempre, o meu casamento. Um dia inesquecível, e eu a achar que ia ser sempre feliz. Lembro o nervoso, a esperança, o vestido longo, o abraço seguro e apaixonado, o braço do meu Pai conduzindo-me ao altar.
Lembro a minha velha Dyane Argent, a viagem rápida e a cumplicidade de dois jovens que acreditavam ganhar o mundo.
Agora, à luz de 34 anos de distância, penso que, mesmo com sonhos desfeitos e esperanças rasgadas, valeu a pena. E desejo que todos os sábados valham a pena para aqueles que ainda acreditam, como eu continuo a acreditar, que a vida só tem sentido a dois!

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