
Como sempre me acontece, criei laços com algumas personagens e, agora, está-me a custar deixar partir a Keira e fechar a porta da casa de solteiro, naquela Londres que adoro, do professor Adrian.
Com Levy andei por Amesterdão, onde fui imensamente feliz, pela Londres dos meus afectos, por Paris da minha juventude. Tive medo da tempestade de areia na Etiópia e surpreendi-me com as montanhas do Chile, bem altas, quase a fazer cócegas às estrelas.
Marc Levy, escritor francês um ano mais novo do que eu, nascido em 1961, teceu um romance épico que, sem dúvida, me provocou diferentes e intensas reacções.
Aprendi que as marcas dos amores mortos nunca se apagam. E compreendi,assim, um pouco melhor a minha dor.
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