quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Covadonga

Incrustada na rocha, num penhasco agreste, está a capelinha de homenagem à Senhora de Covadonga. Conta a lenda que ali rezou Pelayo, 1º Rei de Espanha, antes de dar início à Reconquista Cristã. Eram tempos de outros heróis, de combates violentos mas leais, de inimigos de rosto descoberto e peito aberto à morte por um ideal.
Hoje, na modernidade, na era da informática e do mediatismo, a violência faz-se de traição, de colarinho branco, de exploração dos mais fracos, de injustiças, de hipocrisia, de falsidade. No mundo actual, os nossos principais inimigos fazem leis, tomam medidas que prejudicam os cidadãos e assinam sentenças de morte lenta com canetas de ouro. Hoje, em vez de covas milagrosas, temos buracos muito-muito negros a marcarem a nossa existência.

3 comentários:

  1. Buracos bem negros, como a alma destes modernos vendilhões do templo, destes democratas de pacotilha.
    Uma perfeita barbárie o que se está a fazer contra um povo que luta e que sofre...
    Civilização? Barbarismo?
    A Senhora da Covadonga nos valha!

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  2. Fantastico!!! Parece desenhado!!
    Beijo

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  3. Rezaste à Senhora da Covadonga? Para que nos livre da hipocrisia e locuras?
    Adoro-te

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