sábado, 25 de fevereiro de 2012

A Dama de Ferro

Vi, há muito pouco tempo, a Dama de Ferro. Era um filme que aguardava com muita curiosidade, porque admiro a Dama de Ferro ela mesma e porque gosto, imenso, de ver a actriz que a protagoniza, Meryl Streep. Agora, em Inglaterra, surgem-me imagens do filme que se cruzam com conversas simultaneamente angustiantes e saborosas. Alguém me dizia, ontem mesmo, que já não há Direita nem Esquerda porque, simplesmente, não há ideais, não há filosofias. Há, apenas, interesses. Eu lembrei-me que, de facto, em Portugal a corrupção nem com o terrível acordo ortográfico se alterou... mas lutei por ideais! Porque, como Tatcher, não acredito que sejamos todos iguais, porque confio na iniciativa privada, porque não quero um estado pesado e castrador dos meus anseios, dos meus sonhos até. Como ela, rejeito os socialismos que só conduzem à miséria colectiva! Aqui, neste país que é o dela, sinto-me até com coragem (ainda) de acreditar numa sociedade humana e com sentido. Malhas que esta monarquia tece...

3 comentários:

  1. Um filme angustiante porque mostra a Dama de Ferro já sem têmpera, magistralmente interpretado por uma Senhora do Cinema e da arte de bem representar...
    Pois, quanto aos ideais... Honny soit qui mal y pense! quase se perderam... mas continuam a expressar-se nos sonhos e nos desejos!
    Beijos
    Alberto

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  2. Dizem ser um filme SUPER.

    Comungo das sua ideias e ideais, alguns perdidos.

    Cumprimentos

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  3. Gosto de todos os papéis que a Meryl Streep desempenha, pois gosto muito dela. Mas ainda não vi este filme...
    Esquerda ou Direita, depende o modo como cada um vê, mas que diferenças sociais hão-de havê-las sempre, isso é lei!
    Não somos todos iguais, claro!
    Corrupção, essa também tem de haver sempre, devido a que exactamente, "não sejsmos todos iguais"...

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