sábado, 2 de novembro de 2013

QUANDO EU MORRER...

Despedi-me hoje da Aldeia da Luz. Foram três sábados de formação, de tarefas bem diferentes das habituais, falando de livros, de textos e de criação. Houve chuva, sol, conversa boa e aprendizagens reais e práticas. Hoje, depois de muitos exercícios de escrita, uns mais criativos do que outros, o almoço aconteceu na fantástica, e muito alentejana, Adega Velha, em Mourão. É engraçado, e estranho, entrar num lugar onde a tradição existe, onde a identidade cultural é preservada, num momento histórico e cultural em que tudo é relativo e descaracterizado. Ali, na Adega Velha, o Alentejo canta, come-se e bebe-se. A conversa surge fácil, informal, e sem se dar por isso já se canta também.
Se há experiências formativas marcantes, e eu sei que há, esta, o Pequeno Grande C, foi uma delas! Pelas paisagens, pelas conversas, pelas experiências e, claro, pelas aprendizagens. 
Sophia disse que quando morresse voltaria para buscar os instantes que não viveu junto ao mar; eu, quando morrer, voltarei para buscar a paz do meu Alentejo que vezes demais me roubaram...

4 comentários:

  1. Uma alentejana de alma e coração! Parabéns!

    ResponderEliminar
  2. Não deixe que lha roubem mais... deixe que a PAZ se instale dentro de si e à sua volta,..
    Sim, no Alentejo... no coração da Serra...

    ResponderEliminar
  3. em paz com nós próprios - em paz com o ´mundo´..

    ResponderEliminar
  4. Sim, a paz desses sítios é maravilhosa! Mas temos de estar abertos para ela. Quantos há que não apreciariam nada do que tu referes! A tua sensibilidade empurra-te para receber essa riqueza que tem o nosso Alentejo (uma vez que se falou do Alentejo, claro, porque há outros lugares de certeza...) e as coisas autênticas! Mantém essa paz em ti, não te deixes roubar os bons momentos que mereces ter!
    Um beijo!

    ResponderEliminar