sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Distrações

É sempre assim, no Natal! Vêm os netos, enche-se a velha Casa de ruídos e cheiros, a cozinha exige presença constante e a vida mete férias. É tão bom quando a minha vida mete férias e leva com ela angústias e desilusões... Agora, o tempo faz-se da inocência da Constança, da ternura da Carlota, da sensibilidade do Manuel Bernardo. É bom ter a cozinha desarrumada, brinquedos espalhados e pouco tempo para me encontrar comigo mesma.
Hoje, bem cedo, ainda com todos dormindo, espreitei a manhã a acordar. O nevoeiro gelado cobria a cidade, o sol brilhava no meu quintal e eu rezei para que, na minha vida, o gelo não subisse mais!

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