domingo, 4 de outubro de 2015

O CASAMENTO

A Joana nasceu em Janeiro. Era um bebé moreno, com muito cabelo e olhar curioso. Depois, a Joana foi crescendo. Lembro a idade em que perguntava tudo, a adolescência e a afirmação, a entrada na Universidade, a Joana Mulher.
Ontem, numa festa linda, a Joana casou. Acho sempre que casar vale a pena, lamento a modernidade das uniões de facto, ou dos companheiros mais ou menos de facto. Ontem, a Joana estava feliz, sentia-se a felicidade emocionada na maquilhagem cuidada, no olhar, nas palavras às vezes tremidas e, acho eu, até na renda do vestido longo. A Joana e o Duarte encheram de sentido o dia de muita gente e, do fundo do coração, eu desejo que a vida os deixe ser felizes. Sobretudo, que saibam perdoar e compreender. Deitei-me tarde, muito tarde para os meus horários habituais, mas acordei com fé renovada na vida.


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