sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

D. Filipa

Gosto, muito!, de romances históricos e de biografias. Também gosto de outros tipos de livros, gosto imenso de ler e os livros são, sempre, a minha companhia sem ausências. Mas no quase vício dos romances históricos, tenho convivido muito com a D. Phillipa de Lancaster. Impressionante o que a educação faz (fazia).
Esta Senhora Rainha, educada em Inglaterra, veio para Portugal com 26 anos, casou com um rei que nunca vira, viu o seu nome alterado para Filipa de Lencastre e amou, como poucas, um povo que não era seu. Educou os filhos para serem Grandes, e foram-no, impôs-se a uma corte atrasada e preconceituosa e determinou, através da acção do seu filho D. Henrique, um rumo marcante para Portugal - Os Descobrimentos.
Acompanhar a narrativa, ficcionada-claro-, desta mulher, fez-me voltar a pensar na dureza secular da condição feminina. Ser Mulher sempre foi ser especial. Hoje, no século da internet e do ciber espaço, no tempo da clonagem e do conhecimento, a mulher ainda é (e eu espero que sempre seja) especial.
A terminar o meu romance, chorando lágrimas de verdade com a morte da "minha" D. Filipa, penso como seria bom, como é urgente e necessário, educar para Valores, olhar as Pessoas que moram em cada indivíduo e permitir a construção de um projecto para Portugal.
Utopia? sei que sim, Mas sem o sonho, que é o Homem mais do que a besta sadia que procria?

2 comentários:

  1. Dizia o poeta que " o sonho comanda a vida", mas parece-me mesmo um sonho o que a Luisa refere. Quem hoje educa a generalidade das crianças e adolescentes? Não são os pais não, mas o mundo que as rodeia e neste incluo o mundo virtual.

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  2. Não gosto por aí além de romance histórico, Tem dias em que não leio ainda que seja das coisas que ora mais me atraem, mas concordo, o imaginário distingue-nos; bom, também outros âmbitos da razão, não só o sonho.

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