domingo, 8 de abril de 2018

Coincidências?

Saí de casa, hoje, com pouca vontade. A chuvinha contínua, uma tristeza funda vinda não sei de onde, a desculpa de muito que fazer para voltar à rotina com aulas, tudo parecia insistir para que ficasse em casa. Mas a minha fé, às vezes excessivamente hesitante, fez-me arranjar coragem para ir à missa. 
Escolhi, deliberada e conscientemente, um banco vazio na Sé de que tanto gosto. 
Sentada há um minuto, chegou um olhar cheio de amizade, eu hoje fico aqui e faço-lhe companhia, que se sentou a meu lado. Soube-me bem a companhia,  a oração que ouvi dos lábios do meu companheiro de banco. 
Não sei se há, ou não, coincidências, mas sei, aprendi já, que há momentos que parecem de encomenda para nos dizerem que a vida só faz sentido se em relação com os outros. 
É bom ter amigos!

1 comentário:



  1. Luísa, AMIGOS/AS, na verdadeira acepção da palavra, são esses, os dos pequenos gestos, os que tal como conta se sentam só para nos fazer companhia, os que nos telefonam só porque sim, os que nos oferecem insignificâncias porque acham que nos vão dar prazer... os outros são apenas conhecidos!

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