domingo, 2 de agosto de 2009

A máquina


Tenho uma nova máquina fotográfica e testei-a no Tango que, embora tenha medo-pavor de tudo o que não conhece, adora ser modelo! A velha máquina, a que se seguiu à que perdi em Viena de Áustria, creio que foi a magia da cidade da música e dos cafés que me fez esquecê-la, avariou-se e, parecendo raivosa, enchia de riscas as minhas fotos. Foi para o lixo. Melhor, para a reciclagem.
Acho incrível a ligeireza com que deitei uma coisa, de quase 200 euros, para o lixo ao fim de dois anos!! Agora, garantiram-me, é sempre assim, quando algo se avaria, é comprar novo e esquecer. Aliás, disse o senhor da loja, assim que compro algo novo chego a casa com algo velho... Porque a inovação e desenvolvimento tecnológico acontecem a uma velocidade alucinante. Então, já de máquina nova (?), deu-me para pensar que bom seria se pudesse também deitar fora sentires e pensares para, com a maior das eficácias, os substituir por outros menos dolorosos.

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