Entrava pelo espelho e encolhia. Depois, a Alice fazia parte de um mundo de magia, com rainhas más, coelhos apressados, amigos fieis e lugares fantásticos. Nas suas aventuras, a Alice corria, vencia perigos e ameaças, conversava com a lagarta fumadora e desafiava a imaginação. Li a Alice No País das Maravilhas muitas vezes, em diversas idades, e adoptei uma frase sábia dita pelo coelho branco quando Alice lhe perguntou que direcção devia seguir. Respondeu ele: - "Isso depende, minha menina, de para onde tu queres ir!".
Quando, num pequeno jardim verde, em Guidford, encontrei a Alice, lembrei-me de novo da história. E voltei a pensar que é muito importante sabermos para onde queremos ir. Definirmos um ponto de chegada, uma meta, um lugar onde possamos lançar o ferro!
O pior, e isso o coelho branco não diz, é que o ponto de chegada, muitas vezes, parece fugir eternamente à nossa frente!
Lembro-me muito bem da Alice! era um livro de capa dura, ilustrações ricas, que recebi no Natal. Trouxe-me muitas memórias, este texto. Obrigada
ResponderEliminarMª da Graça
Quem me dera, às vezes, poder ser a Alice e fugir para outro mundo...
ResponderEliminarAna S
" VAI ONDE TE LEVA O CORAÇÃO"...Susana Tamaro
ResponderEliminarPenso que todos nós tenhamos dúvidas de, para onde queremos ir, para onde nos queremos encaminhar. Todos nós, parece-me, temos horas em que temos certezas, mas, outras horas ficamos num turbilhão de contrariedades e mudamos o nosso pensar.
Assim que, se nos deixarmos manter "à tona"...um dia o coração faz-nos mesmo decidir.Seja por amor a um lugar, pela família, por um amor.
Mas por agora, a Setôra tem de estar a fazer o que faz!
Abraço.