quarta-feira, 13 de novembro de 2013

CASTIGOS

Deu-me para achar, não há meio de perder a mania (vício?) de ter opinião..., que é importante, urgente e necessário, inventar castigos. Castigos mesmo, daqueles que incomodam e, por isso, têm mesmo efeito correctivo. Olho o número excessivo (cada vez maior) de alunos que são expulsos da sala de aula, o conhecido ir para a rua, e penso que esta penalização se está a tornar um prémio. Ir para a rua é, muitas vezes, o desejo mais forte de um aluno que não gosta da aula, que não quer trabalhar nem aprender... Como eu não inventei a pólvora (menos ainda em tempo de guerra), é claro que as escolas já chegaram à mesma conclusão que eu e, por isso, em muitas delas há novas práticas: - Os alunos expulsos da aula vão para a biblioteca de castigo.... Estremece a minha paixão pelos livros! Associar a biblioteca a castigo parece-me pernicioso, grave, sinceramente, estúpido! A biblioteca devia  ser um local de bem-estar, um espaço que os alunos, e os professores, procurassem com gosto e não, nunca, um espaço associado a punição!
Claro que tenho uma sugestão: - Enviar os infractores para a frente de uma televisão, fazê-los assistir ao canal Parlamento e obrigá-los a fazer um resumo do que ouviram. Estou violenta? Talvez, deve ser da hora...

3 comentários:

  1. Ou então, porque não?, obrigá-los à prática de um serviço que seja útil à colectividade, seja na Escola, seja num outro local...
    Sempre fariam alguma coisa de útil e trabalhavam para o bem comum...

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  2. Tem toda a razão! Incrível essa história de ir para a biblioteca de castigo!
    Que saudades do senhor Reitor que, com um raspanete, e às vezes com um tabefe, resolvia logo essas questões.
    António

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  3. De acordo contigo, faz doer uma ideia dessas. Poucos serão os que descobrem (de castigo) a vocação de ler. Enfim, sabe-se lá? Gostava que ao menos um desses alunos descobrisse que afinal ler até é bom!
    beijinhos

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