domingo, 19 de julho de 2020

FINAL DE ANO

Está a terminar um ano lectivo que não deixa saudades. Faltaram os jantares com os finalistas, os abraços e promessas de até para o ano, sobrou distância e vazio. Foi o ano possível, violentamente interrompido pela pandemia.
Agora, é tempo de pensar no ano de 2020/21. Como será? Muitas hipóteses, muitas dúvidas. Como professora, e confiando absolutamente no Secretário de Estado Professor João Costa, estou optimista. Vai correr, com certeza, da melhor forma possível. Mais uma vez, muitos professores estarão à altura dos desafios e, acredito, os alunos não sairão defraudados.
Pessoalmente, tenho as minhas sugestões e penso que, concretamente em Portalegre, há decisões urgentes a tomar.
(Há muito tempo que não me ponho a jeito de insultos, é hoje).
Não tenho dúvidas de que a transformação é o que de mais constante vivemos, e não me parece que seja possível manter as mesmas opções quando as circunstâncias se alteram. E, porque nos últimos 20 anos (pelo menos) muita coisa se tem alterado no mundo, e em Portalegre também, defendo que não faz sentido coexistirem um Agrupamento e uma Escola não Agrupada. Se eu mandasse, em Portalegre cidade ficariam, já no próximo ano, dois únicos Agrupamentos: - O TEIP, Agrupamento de Escolas José Régio, e um outro que juntaria o Agrupamento do Bonfim e a Escola de S. Lourenço. Seria, defendo, uma gestão mais racional de recursos e, todos juntos, não chegaríamos a ter a dimensão de um Agrupamento de Lisboa ou Porto. Seria uma forma de acabar com inexplicáveis rivalidades, possibilitaria uma mais inteligente gestão de espaços e  permitiria inovar de facto no que diz respeito a metodologias e projectos. A ESSL fez todo o sentido isolada numa época em que representava uma alternativa, quando formava profissionais de diferentes áreas. Hoje, a realidade é outra e a ESSL luta por alunos de forma que considero até dolorosa.  Por outro lado, 46 anos depois de Abril, já é tempo de esquecermos as características (extintas) do Liceu Nacional de Portalegre.
Defendo que a cidade ficaria a ganhar, os alunos muito mais e os professores, sem dúvida, também. 
E pronto, eu penso assim. Declaro abertas as hostilidades!

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