domingo, 17 de março de 2013

Desespero

Foi com verdadeiro desespero que ouvi o ministro Gaspar corrigir as previsões, alterá-las de más para péssimas, e garantir que, ainda assim, continuarão no mesmo rumo, adoptando as mesmas políticas, castigando mais ainda os portugueses. Fê-lo como quem, simplesmente, lê um relatório inócuo, parecendo não perceber que está em causa o presente e o futuro de um país! 
Não se vê uma luz ao fundo deste túnel negro em que transformaram Portugal! Hoje, nada parece fazer sentido e a vontade de continuar a existir, aqui, é nula. Os cortes excessivos, e abusivos, nos vencimentos, eliminam qualquer vontade de fazer bem e mais. De que serve trabalharmos (os que temos a sorte de conservar o trabalho), esforçarmo-nos, investirmos o nosso eu numa profissão mal pago, num país que nos rouba em valores escandalosos de impostos?! Vejo o meu país destruído, vejo os portugueses humilhados e sofridos e não sei como reagir! Procuro uma alternativa e não a encontro! Não vejo alternativa na oposição, não vejo a União Europeia (seja lá isso o que for) capaz de nos ajudar a encontrar um caminho. O desespero maior é ver a miséria a alastrar, as injustiças a crescerem, as diferenças a acentuarem-se e apetece-me, dolorosamente, fugir...

2 comentários:

  1. Bem a compreendo! Estamos encurralados.

    António

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  2. Tens razão! Isto dá vontade de fugir! Onde está a luzinha por que esperamos? Eu cá queria mesmo um lampadário - que podia até cair em cima do ministro Gasparon... E, já agora, do Craton...
    beijinhos

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