domingo, 29 de dezembro de 2013

O Babette

Tenho lavado, e passado a ferro, muitos babettes. Nalguns, as nódoas de cenoura custam a sair e nem as publicidades mais convincentes, a que me rendo, resolvem o problema... Mas, para me consolar, as minhas filhas dizem que não tem importância nenhuma, o que interessa mesmo é proteger o essencial. Deu-me para pensar que, numa era de invenções, quando as televisões se ligam e desligam ao som de palmas e/ou vozes, era boa ideia que alguém inventasse um babette para a alma. A gente colocava o babette e as desilusões, mágoas, sofrimentos, angústias, revoltas, tristezas, solidões, depressões, abandonos e desgostares ficariam à entrada da alma! 
Então, ainda que  nós não conseguíssemos tirar eficazmente essas nódoas, podíamos sempre tirar o babette e seguir em frente, pela vida, com a alma imaculada!!

3 comentários:

  1. Luisa, vem aí um Novo Ano, que tal usar esse " babette" virtual onde as mágoas, tristezas, desilusões... ficassem presas e que nenhum " detergente" ou "tira nódoas " de lá as arrancasse?
    Ao contrário do que faz aos babettes das suas crianças esforce-se por lá as manter!
    Um 2014 com saúde!

    ResponderEliminar
  2. ...e claro está, não deixar que nada se disso se acumule no novo "babette" durante o próximo ano!

    ResponderEliminar