domingo, 19 de janeiro de 2014

SENTIRES

Do alto vejo as águas que passam sempre, sem recuos, em direcção à foz. Não venhas sentar-te comigo, sejas Lídia ou não, não quero ficar na margem! Subi o monte, toquei o céu, não quero mergulhar no lodo da água que não lava os meus sonhos, antes os afoga...
Ainda que a janela seja estreita, eu sei que vale a pena acreditar e ver para lá do horizonte!
Sinto as muralhas de vida que me prendem, me limitam. Mas o meu olhar é livre e não busca a foz ainda.

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