domingo, 6 de setembro de 2015

COISAS

Levanto-me cedo, cedo para  domingo..., para trabalhar. Iniciou-se o ano lectivo, há que planificar, que organizar, que, enfim, acreditar de novo. O meu computador não concorda comigo, coisas do século XXI, e recusa colaborar. Diz-me, talvez para me consolar, que ganhei um IPad. Só que, o computador enganou-se e usou mal o verbo. Afinal, não ganhei. Hei-de ganhar se. Mas, este ano, pelo menos por agora, não quero saber de ses e faço-o reiniciar-se. Teimoso, a lembrar-me que as turmas aí estão, continua a não me deixar trabalhar. Os documentos não abrem, a impressora não imprime, o Google chrome não aparece, o rato não é reconhecido. Lembro-me, então, de ter lido ontem que os ratos podem vir a atingir o tamanho de vacas (??) e desligo-o.
Passo, então, a ler a legislação. Agora, é a minha cabeça que não funciona. Que confusão! tanta letra ordenada em nulidades de sentido. Vou buscar um café. Volto, e o computador pisca a luz verde exigindo-me paciência. Tento usar a pen. No way, diriam os meus netos... Recorro aos amigos e a sentença apavora-me: - Prepara-te para comprar outro, o teu deve ter chegado ao fim.
Era tudo o que não me apetecia! No meio de tantas coisas  aborrecidas, de tantas dores e mágoas, de tantas dúvidas e receios, só me faltava a morte anunciada do meu computador!

1 comentário:

  1. Luisa, mas é tão bom ter um computador novinho em folha sobre tudo sem todo aquele lixo que nele deixamos acumular ou por não tivemos paciência de o "delitar" ou por que pensávamos que nos poderia vir a fazer falta e que afinal nunca veio!

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