quarta-feira, 25 de novembro de 2009

24 Horas

Já tem um dia, inteirinho, o meu bebé. Imagino-o loirinho, minúsculo, frágil, e dói-me a impossibilidade de o abraçar. Faltam horas, mesmo poucas são demais, para poder dar-lhe colo e dizer-lhe que vou estar sempre velando por ele.
É muito estranho ser avó. É uma mistura de ansiedade, desejo de presença constante mas, simultaneamente, certeza da existência de algum distanciamento. Os pais são os primeiros responsáveis! Talvez por isso, experimento algum alívio por poder mimar à vontade, estragar até um pouco, o meu Manel Bernardo!
Ao viver as emoções da minha estreia como avó, vivo angústias pessoais, emocionais e profissionais. A minha vida tornou-se um redemoinho de sentires, tarefas, opções, obrigações, revoluções.
Queria PAZ! Queria poder viver estes dias únicos, avassaladores, intensos, mágicos, em paz verdadeira. Mas, claro..., se assim fosse não seria eu, nem a minha vida...

Sem comentários:

Enviar um comentário