sábado, 16 de julho de 2011

Gravatas

Foi notícia de telejornal a decisão da Ministra da Agricultura de abolir as gravatas e optar por um traje mais casual. Diz ela que os homens ficam mais frescos, mais soltos, igualmente charmosos (??) e que as senhoras, nos seus decotes e cavas, passam menos frio...  Parece também que, por os homens não usarem gravata, se vai poupar energia e poluir menos o ambiente. Talvez seja verdade. Não sei com rigor se é assim tão significativo, mas quero acreditar que seja. No entanto, não consigo deixar de achar ridículo o destaque dado a tal decisão! Em todos os telejornais, e nos jornais que leio, houve espaço para a notícia, em parangonas, como se daí viesse a salvação da crise, ou ao menos a solução para a angústia colectiva que estamos a viver... Ri-me do destaque dado, mas fiquei a pensar que se, por acaso, pega a moda de se relacionar o traje com a eficácia do trabalho, não tarda muito estaremos a voltar aos uniformes. Será que, na sociedade actual, ele, o dito traje,  faz mesmo o monge??

1 comentário:

  1. Pois é, se a moda pega, passamos mas é, todos, a andar como o país, de tanga, mais curta ou mais comprida de acordo com o pudor de cada um. E, depois de usada deita-se, de acordo com os "ratings" para o lixo, para reciclar.

    Quer coisa mais actual? O pior é que actual já era agora é, mesmo, atual.

    Ou seja, de tanga, a tratarmo-nos todos por tu e a mandar o lixo para a reciclagem.

    Vamos todos andar nas cristas das ondas!

    Cumprimentos.

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