domingo, 19 de janeiro de 2014

EDUCAR PARA A FELICIDADE

Cada vez mais acredito que o treino é a base da maior parte das nossas aquisições de saberes e desenvolvimento de competências. A gente treina, treina, resiste, resiste, e acaba por se habituar a tudo... Assim, acho que devia haver na Escola a aprendizagem da felicidade. Deviamos também, em nossas casas, ensinar desde cedo as crianças a serem felizes. Como? Valorizando pequenas conquistas, chamando a atenção para um fim de tarde dourado, para a força do mar, para o quentinho de um abraço. Deviamos, muito a sério, recuperar o hábito, ou adquiri-lo, de dizer "gosto de ti", "estás lindo/a". Creio que desde muito pequeninas as crianças devem ser educadas para o desenvolvimento da competência da felicidade. Porque não é fácil, mas é, com certeza, uma forma de combater depressões, stress e todas as atrocidades com as quais nos confrontamos diariamente. 
Quando oiço adultos viverem na prática da agressão, verbal e por vezes não só, penso sempre que nunca ninguém lhes deve ter ensinado, em pequeninos, que o mundo não gira em torno deles e que há vida para além do seu umbigo! 
Se eu fosse ministra da educação, depois de recuperar as competências que o Dr. Nuno Crato quer eliminar, promovia a realização de projectos de aprender a ser feliz onde, obrigatoriamente, se treinasse, treinasse, treinasse a prática da felicidade.

4 comentários:

  1. Acho uma boa ideia. Estamos a tornar-nos um país de deprimidos!
    Lena

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  2. Podia ser essa disciplina em vez de educação tecnológica!

    João

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  3. Devia ser uma aprendizagem transversal. Mas como ensinar a felicidade, se os professores andam infelizes?!

    Ana

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  4. "A felicidade também se ensina" dizia o pediatra americano Benjamim Spok no seu livro "Comment eduquer e soigner son enfant"!

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