sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

JULGAR

Muitas vezes, junto dos meus alunos, sou confrontada com o vício de julgar. Em cada um de nós, e estranhamente nos mais miúdos também, parece viver um juíz adormecido de vara erguida pronta a julgar e, frequentemente, condenar. Cada um tem a sua razão, a sua verdade, a sua consciência que, estranhamente, se sobrepõe às razões ou circunstâncias alheias. Tento, sempre, deixar adormecido o meu juíz, ouvir e aceitar... Mas, às vezes, é difícil! Muito difícil! Porque os julgamentos alheios nos ferem, nos destroem sem razão. Seria tão mais fácil se conseguissemos ouvir, aceitar, e não condenar! Afinal, que sentido faz falar em liberdade, em igualdade e justiça, se todos queremos impor a nossa certeza?!

2 comentários:

  1. Acho que tem razäo! A mania de condenar os outros prejudica os proprios! Fernando

    ResponderEliminar
  2. Boa pergunta... Também eu duvido às vezes...Beijinhos

    ResponderEliminar