sábado, 25 de janeiro de 2014

O CORETO

Tenho um enorme fascínio por coretos! Gosto da forma, da segurança com que ocupam lugares nobres em praças e jardins, das sugestões sociais que me fazem sempre. Imagino a banda, chego a ouvir a música!, vejo as meninas a bater o pé a ritmo certo e os rapazes a tentarem controlar o saltitar da perna ágil. Hoje, os coretos estão habitualmente vazios. E eu penso, porventura abusivamente, que reflectem o vazio das relações humanas, também elas ocas, sem melodia nem intensidade...

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