domingo, 15 de novembro de 2009

Chuva!

Fazia, e faz, muita falta a chuva. Eu gosto da chuva. Gosto de a ouvir, como agora, furiosa lá fora, gosto de a sentir em cima de mim e gosto até, imagine-se, do seu atrevimento quando se enfia pela gola e molha, gelada, as costas quentinhas. A chuva fazia falta, o meu Alentejo já tinha gretas e, acho eu, andava poeira demais pelos ares.
Agora, que a chuva chegou, voltou a minha esperança num quotidiano profissional diferente. (Profissional, porque pessoal já eu tratei disso, mesmo com sol a mais). Queria que a nova Ministra, que por acaso até já foi professora do Secundário, devolvesse a dignidade aos professores. Obviamente, teria de ter a coragem de acabar com a divisão injusta, arbitrária, indecente, da carreira. Teria de enfiar no lixo, no normal para não haver sequer hipóteses de reciclagem, o estatuto da carreira e, ao mesmo tempo, todo o sistema de avaliação. Teria de ter coragem para dizer que esta Escola, esta com a paranóia da informatização e sem um olhar para as PESSOAS, não serve! Se ela refrescasse ideias, aproveitando a chuva que cai de borla, havia de proibir turmas com mais de 20 alunos e havia de reduzir, drasticamente, o tempo que os miúdos passam enfiados na Escola.Eu gostava que a Ministra se lembrasse que os miúdos precisam de tempo para viver! Até para viver as Aventuras que ela imagina para eles...Deus queira que ela apanhe uma molha revigorante!!

2 comentários:

  1. Se ela realmente fizer isso... Até lhe desejo que não se constipe... Mas que apanhe a bela da molha !

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  2. Olha Luísa,

    Duvido muito... tem qualquer coisa na cara que não abona em favor dela...

    Intuições...

    Manuel Poppe

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