sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Paz

Talvez não exista, a paz. Talvez seja apenas uma ideia, um Valor abstracto, uma ambição sem sentido. Uma mais. Mas eu desejo-a. Ah, como a desejo! Às vezes, reconheço, encontro-a brevemente. Encontro-a nos campos onde caminho, nas cores que me provocam lágrimas, nas gargalhadas de alguns alunos, nos abraços peludos que o Tango me dá todas as manhãs. Mas aparece-me sempre fugaz, e fico com a sensação de que me foge vezes demais.
Hoje, fui invadida por um enorme desejo de a encontrar. Apetecia-me meter férias de existir e partir em busca de ser. Em busca da paz que tanto desejo!

4 comentários:

  1. Férias de existir, isso nunca! Bem basta quando tivermos que ir para o outro lado...
    Também penso que a paz seja, talvez, um estado assim como, intermitente...
    Por exemplo, se invocamos situações desesperantes, aflições de não sabermos mesmo que fazer, que tudo nos cai encima, quando se nos depara a rotina, rotina simplesmente, dá para saborear a tal paz. Passamos a dar valor àquilo que nem nos lembraria, se não tivéssemos passado tão mal.Então, acho para mim, que será um processo para o encontro da paz.
    Desse estado, há-de vir a recepção calma de outros "sentires"(como diz a Dra. Luisa Moreira), e apreciemos tudo com mais serenidade,e olhamos para a vida com mais atenção...

    ResponderEliminar
  2. férias de pensamentos negativos, sim!
    depois, abrir válvulas, descarregar tensões...
    sabedoria popular: "a Vida é bela, nós é que damos cabo dela..."

    ResponderEliminar
  3. A paz um estado por todos desejado. Mas do pouco contacto que se tem, anseia-se cada vez mais, e mais.
    Férias de existir, é mais complicado.
    Existir é tão impessoal, tão insignificante. Existir por existir!!
    Bom fim de semana!

    ResponderEliminar
  4. A Paz consegue-se, a paz deseja-se.
    A Paz virá!
    Cumprimentos.

    ResponderEliminar