quarta-feira, 18 de março de 2009

AMIGOS

O que seria eu sem os meus AMIGOS? Tenho-os de verdade. Autênticos, ouvintes, solidários, cúmplices, críticos, atentos, preocupados, ternos e indispensáveis. Porque não poderia existir sem eles. Porque eles me fazem ser assim, como sou, com mil defeitos, coração mole, cabeça quente e sentires despertos. Dos meus amigos, todos especiais, há um que é Poeta. Não poeta de poetar, de rimar e pronto, mas poeta de SER por dentro, real e autêntico, verdadeiro e genial. Hoje, depois de uma tarde indescritível, a seguir a mil momentos traumáticos e demolidores, cheguei a casa e, com um enorme copo de leite gelado, sentei-me no quintal passando um bom bocado com a poesia do Meu Amigo:
fim
Meus passos vagarosos
e cansados
percorrem a planície magenta
e triste
e levam os meus lábios cerrados,
minha boca sedenta,
em busca duma fonte
que não existe.
Terra e céu diluídos
e sem horizonte.
Tudo é perto e longe para mim.
Tudo é princípio e fim.


Obrigada, Amigo!!

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