segunda-feira, 16 de julho de 2012

Relvas

Eu tinha decidido nada dizer. Porque me parece óbvio demais o que há para dizer, porque me indigna toda a história, porque me envergonha o meu país, porque me revolta a promiscuidade entre poderes, porque a minha desilusão face aos governantes do meu país não tem tamanho.
Quero crer que há excepções - tem de haver! - mas são excepções tão excepcionais (passe o pleonasmo) que tenho dificuldade em vislumbrá-las. Bom, mas eu tinha decidido nem comentar e, agora, venho a texto. E faço-o porque, apesar de tudo, esperava de Miguel Relvas mais respeito pelos portugueses, mais vergonha também.., e nunca pensei que continuasse em funções. Quando a história começou, ainda esperei uma justificação plausível. Agora, já nada é plausível e, por isso, acho um absurdo (para ser suave) que este ministro continue em funções.
Há pouco, na rádio, ouvia Alberto João dizer que vai pedir a certificação para quatro licenciaturas. Podia pedir para cinco porque, em Portugal, a prática continuada da vigarice deve conferir doutoramento...

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