quarta-feira, 5 de março de 2014

OSCARES

Desta vez, tive a sorte, e a oportunidade, de ver quase todos os filmes candidatos a óscares. Não vi o Gravidade, porque detesto coisas do ar (no ar ando eu vezes demais), mas chorei com 12 Anos Escravo, comovi-me com Filomena e amargurei-me com Um Quente Agosto. Filmes diferentes, todos, para mim, provam que há seres humanos dotados para a interpretação. Meryl Steep, sem dúvida, é uma daquelas mulheres capaz de ser Margaret Tatcher e, de seguida, uma mãe e mulher disfuncional e amarga. 
Ir ao cinema é cada vez menos frequente em Portugal, dizem as estatísticas, mas eu acho que não há ecrã plasma, ou sofá caseiro, capaz de substituir a magia da sala escura, do som intenso, das largas panorâmicas. Se me irritam as pipocas, e irritam!, cativa-me a escuridão que esconde as lágrimas, a força da imagem que, por vezes, me esmaga.
Filomena seria, para mim, o filme mais premiado este ano. Mas não foi. Talvez eu não perceba nada de cinema, ou talvez os critérios sejam outros que não os meus. Seja como for, concluo que ainda há muito bom cinema e, tirando Um Quente Agosto, filme agressivo emocionalmente, deprimente e terrível, tenho visto grandes películas ultimamente. É bom que assim continue porque o cinema é sempre uma forma de escapar às tristes fitas do quotidiano...

6 comentários:

  1. Eu gostei do Quente Agosto... Embora concorde que é intenso!

    Ana

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  2. Vi Gravidade e Filomela. Gostei mais este último, talvez porque cá em casa pode vir a acontecer algo semelhante já que dois dos meus netos foram adotados... E um drama como o de Filomela, se bem que num futuro remoto, pode sempre acontecer!

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    1. Percebeu-se com certeza que eu queria dizer FILOMENA.
      Os iPads têm ás vezes esta mania de decidirem por nós o que hão-de escrever!

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  3. Bem eu só vi "Doze anos de escravatura", e, como tu, chorei! Mas vi em casa, DVD etc, porque esta inércia de ir à rua não me passa... A mim? Eu até ia já para o cinema! Beijinhos
    Ouvi falar de Filomena, também me parece que não é tão remoto assim...

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