terça-feira, 5 de dezembro de 2017

A ASPIRINA

Compro aspirina, tomo aspirina, há muito tempo.
Aliás, seguindo as práticas da minha avó, até tomo uma aspirina quando a irritação é demais. De facto, quando a minha tristeza é muita também tomo uma aspirina e, curiosamente, às vezes funciona.

Mas ontem, em Portalegre (claro!) aconteceu-me comprar aspirinas para sair do parque de estacionamento! Supreendidos? Só quem não conheça Portalegre!

Foi assim: fui a um Seminário ao Salão da CMP. Parei o meu carrinho no parque de estacionamento da Corredoura. A meio da sessão, precisei sair num instante e corri a buscar o carro. Estava um funcionário na entrada que me disse que teria de pagar na caixa do piso zero. Corri à caixa. Dois euros e quarenta. Tentei pagar. Não tinha moedas, não tinha senão uma nota de dez euros e outra de vinte. A máquina não aceitou. Voltei a subir. O funcionário, firme no seu posto, sugeriu-me que fosse à Tasquinha. Fui. Não havia troco, tomei um café (fiquei a dever dois cêntimos, gastei as moedinhas todas que tinha). Corri à Farmácia Romba e... comprei uma caixa de aspirinas! Voltei ao Parque . Vinte cêntimos mais caro, lá consegui pagar e sair.
Alguém poderá explicar-me por que razão estas idiotices só acontecem na minha cidade?! Alguém me explica porque razão em Portalegre as aberrações insistem em nunca mais terem fim??

1 comentário:

  1. Luísa, mas nas cidades que não são a sua também acontecem! Sou testemunha!
    Conselho para futuras urgências, trazer sempre umas moedas de 5,10,20 cêntimos no lugar eventualmente destinado a cinzeiro.
    Dalma

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