terça-feira, 25 de junho de 2013

AMOR

Passeando na blogosfera para enganar a noite, assaltei o blog de Helena Sacadura Cabral, Senhora que admiro imenso, e roubei o seguinte:

" Será que "o homem da nossa vida" é, sempre, "o amor da nossa vida"? Diria que em muitos casos não é.

O homem da nossa vida é uma espécie de alter ego de nós próprios, alguém por quem nos apaixonamos, com quem desejamos fundir-nos, que constitui por assim dizer o nosso complemento, que ocupará sempre um lugar especial no nosso coração. E que, mesmo quando a vida nos separa, mantém subtilmente cativo esse lugar. (…)

De modo diverso, o amor da nossa vida é aquele que nos aceita como somos, que não compete com outros amores que tivemos, que nos ama como nós precisamos de ser amados, que disfruta das nossas diferenças e que, apreciando quem somos, jamais pretende transformar-nos na mulher de que eles precisariam, ou que gostariam que nós fossemos.

Às vezes leva muito tempo a compreender esta subtil diferença, porque o que é natural e romântico, é desejar-se que o homem da nossa vida seja também o nosso grande amor. (…)"

Soube-me muito bem a sintonia. Soube-me deliciosamente verificar que há quem, como eu, não ache que falar de emoções e sentires seja exposição gratuita. Tal como HSC, eu também acho que a vida, para fazer algum sentido, carece de compreensão e cumplicidade partilhadas entre dois seres diferentes.
Obrigada Helena!

8 comentários:

  1. Concordo consigo, e com a Helena Sacadura Cabral. Mas acrescento que há coisas que só as mulheres compreendem...

    Isabel

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    1. Eu às vezes penso se haverá alguma coisa que os homens compreendam...
      Luísa

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  2. Uma fotografia linda, a pedir uma história de amor...

    Lena

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  3. E porque a idade não pode só trazer coisas más faz-nos perceber a partir de certa altura que é importante falar das emoções e dos sentimentos e entendemos bem melhor que antes as tais diferenças que a Luisa trascreve.
    A Helena é uma pessoa que se ouve e que se lê com muito interesse e admiração.

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  4. Tem toda a razão Gina. Sabe que gosto muito mais de mim agora, velhota, do que em jovem? E, modéstia à parte, não era nada de deitar fora...
    Luísa

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