quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

PAZ!

A paz sem vencedor e sem vencidos
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça.
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos 

A paz sem vencedor e sem vencidos

Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos



Sophia de Mello Breyner Andresen
Dual (1972)

6 comentários:

  1. Bom este poema e a propósito...
    Esta Senhora era "grande" na escrita.

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  2. «MAS OS OLHOS DE PEDRA NÃO ESQUECEM»
    Sophia Andresen


    deixaste um perfume ou que outro nome darei ao
    campo aberto da tua memória

    deixaste um perfume em toda a parte ou
    como dizer melhor que sou o
    campo aberto da tua imagem

    deixaste um perfume em tudo o que vejo a
    agilidade de um aroma no ar que
    não posso recusar por ser um
    bicho de pulmões

    e te recordo
    como quem respira.


    In Memória Imperfeita
    Fernão de Magalhães Gonçalves

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  3. Esta doente? Fugiu? VOLTE POR FAVOR!
    Ana S

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  4. O que lhe aconteceu setora?! Nao deixe que a calem
    Joao
    Feliz Natal

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  5. XIS-CORAÇÕES!!!

    ...gostava tanto de saber como correm as peripécias das frituras, a farinha espalhada, o avental ... ...

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  6. O silêncio é perturbador para quem segue, com agrado, este blogue. Que se passa?
    Feliz Natal
    Carlos Reys

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