segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

em ão

Após muitas aulas preparadas, depois de corrigir muitos testes, a seguir a algumas horas de desespero olhando os resultados assustadores, fui deitar-me. (Sim, sou professora mas, que hei-de fazer?, ainda não me convenci de que ser professora não é ser gente e, assim, tentei dormir.) Estava cansada. ESTOU CANSADA!  Precisava mesmo de dormir! 
Mas tive azar. O sono não chega e a insonia faz-se de notas baixas e respostas absurdas. Que fazer para que os meus alunos aprendam mais, para que se tornem, de facto, mais competentes? 
Oiço no silêncio as parangonas de alguns teóricos: - Tem de haver motivação! E apetece-me gritar que tem é de haver responsabilização, regras e valorização do trabalho individual. Sei bem que o sucesso não se faz só com motivação. Exige, também, transpiração! E a rima de aprender só fará sentido quando se acertar nesta ideia, quando o verso puder ser branco. 
Ainda por cima, o ão que rima apenas com motivação, rima também com parvalhão...

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