quinta-feira, 14 de março de 2019

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

O crescente número de casos de violência doméstica que a comunicação social nos tem revelado preocupam-me. De facto, qualquer forma de violência me incomoda. 
Talvez, penso, sempre tenham sido muitos os casos de violência doméstica e, por serem aceites como "normais", não tenham sido divulgados. Não sei, nem quero especular. O que sei é que não compreendo nenhuma forma de violência sobre o outro e sei, sei na primeira pessoa, que a violência doméstica nem precisa de ser física para doer e destruir. 
O vício de humilhar, de criticar, de condenar o outro é, também, forma de violência. Lembro alguns namoros de alunos, com telemóveis controlados e com as miúdas a acharem que "era normal"!  Em nome de uma palavra perigosa - transparência - há namorados, maridos, companheiros, que sufocam e limitam, desrespeitando a dignidade do outro, a liberdade de cada um.
Defendo, pois, que se fale muito da violência sobre o outro, que se denunciem formas mascaradas de opressão e que o tema seja recorrente na escola e nos Media. É preciso ensinar o respeito por nós próprios, é urgente impedir que mulheres (e alguns homens) se deixem humilhar e destruir por culpas constantes, por discursos ofensivos e opressores. Se uma relação não resulta, creio que, mais importante do que apontar culpas é, a dois, encontrar soluções ou optar pelo ponto final.
O Amor nada tem a ver com posse e ódio.  AMAR é sempre algo que nos torna melhores, mais felizes e leves, mais risonhos e confiantes. 
Olhando a realidade, chego a ter pena de quem não é capaz de amar e destrói relações optando pela violência. Há uma canção, talvez do Júlio Iglesias, que diz que, mesmo sem  se ser amado, é sempre mais feliz quem mais amou. Concordo! Amar é um privilégio!

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