quarta-feira, 7 de abril de 2010

Chilreada

Os pardais, gordos e lustrosos, esbarram na minha janela. Oiço-os, lá fora, festejando a Primavera, construindo os ninhos, numa azáfama chilreada que me soa a Poesia de sentires. Têm muita sorte, penso. Vivem pouco, entre euforia e migrações, com o privilégio de mudarem de casa com frequência, com a única preocupação de escaparem aos gatos, encherem o papo e ensinarem os filhotes a voar.
Eu, que nem sequer gosto muito de penosas (arrepiam-me as penas, que fazer??)vejo-os do lado de dentro da vidraça e invejo-os. Quem me dera poder, também, partir para o sul, para o outro lado do mundo, para diferentes paisagens e novos começos!!

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