segunda-feira, 19 de abril de 2010

Not yet...

Não há voos. Não há combóios. E eu fico, longe do trabalho, produzindo planos de aula em série, ansiosa por não conseguir cumprir planificações, preocupada com a hipótese do cancelamento se manter. Penso, contudo, que tenho sorte. Que, como sugeriu um amigo, o vulcão foi meu amigo... Porque estou num sítio lindo, porque estou rodeada de carinho, porque vivo horas de ternura real. Oiço as notícias com espanto. Há gente retida por essa Europa fora. Incrível a imensidão de pessoas que, diariamente, circula por esta Europa que, aparentemente forte, é, afinal, tão frágil.
Esta Europa moderna de século XXI, não tem como fazer face a um problema que, felizmente pouco comum, é uma possibilidade efectiva. Esta Europa de muitos discursos, muitas reuniões, muitas proximidades, fica distante, atrasada e fraca face ao sopro de um vulcão!
Pego no Manel Bernardo e conto-lhe destes contrasensos, serve, às vezes, de história de embalar...

2 comentários:

  1. Ainda há-de ter saudades da Av. do Buda.

    MFonseca

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  2. Ainda por aí, minha querida?
    Sim, penso que é uma sorte "merecida". Anda à beira do Cam, vê as ruas, os parques e vem cheia de paz.
    Que bom é para o teu Manuel ter-te aí sempre atenta, a dar-lhe tanto amor e conversa...
    bjs

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