Hoje, deu-me para brincar com o português e criar micro narrativas!
A espuma das ondas salgava o
enorme vazio do vidro sujo. Ela olhava. O mar nada dizia, mas a saudade vinha
de lá, de longe, das ondas onde ele navegava deixando-a sempre ali, no cais da
saudade, ancorada na mágoa. Sempre!
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Saltava do baloiço para o
escorrega sem adivinhar os trambolhões da vida. Mais alto, mais alto, estou
quase a tocar nas nuvens. E, de repente, o tempo choveu, o escorrega enferrujou
e o baloiço quebrou-se. Agora, já não tira os pés do chão.
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Se não me caíres nos braços, se não me deres o teu coração, se não disseres que não ao adeus, eu desisto. E ela sorriu. Os dois escreveram então uma narrativa longa. Tão longa, que não cabia nas micros. Deve andar por aí...
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