sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sol Inglês

É um céu azul, brilhante, sem vestígios da nuvem vulcânica, este que hoje cobre o espaço fantástico desta Cambridge que adoro. Longe, o mundo decorre. Chegam-me ecos de caos em aeroportos e mistura-se em mim o receio de não conseguir voltar, já no Domingo..., e o desejo de ficar. Apetece-me, cada vez mais, esquecer a minha cidade, o meu país, e partir. Queria o milagre de poder acordar eternamente com o meu Amor bem perto, sem oceanos pelo meio, sem ter de desfiar as memórias por tanto as usar.
Mas a vida, uma imensidão em quatro indiferentes letras, impõe a distância, determina o afastamento das minhas meninas (serão sempre as minhas meninas!), do meu neto, do meu Amor. E eu vivo. Cada dia. Carpe diem!

1 comentário:

  1. Com essa nuvem de cinzas aí tão perto eu já tinha bazado para junto da serra de S. Mamede. De qualquer maneira…

    Faça favor de ter por aí uma estadia feliz junto do Manuel aproveitando para tirar o tal curso de «Verdadeira Católica» que, pelos vistos, exigem aos avós antes de retirar aos netos o tal demónio que todos trazemos ao nascer.

    MFonseca

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